O surf transcende barreiras de idade e género, sendo uma prática acessível a todas as idades e sem distinção de sexos.
A comunidade de surfistas acolhe entusiasticamente pessoas de todas as faixas etárias, desde pequenos surfistas destemidos até indivíduos na casa dos 60 anos que encontram na prancha uma fonte de energia e vitalidade. Deste modo, as suas experiências e testemunhos não apenas desafiam estereótipos, mas também destacam a natureza inclusiva e atemporal do surf.
É crucial destacar a crescente presença e destreza das surfistas femininas, que não apenas participam ativamente no surf, como também se destacam a nível nacional e internacional. Este fenómeno sublinha a igualdade de género que penetra a comunidade do surf, evidenciando que a paixão pelas ondas transcende quaisquer barreiras de sexo.
Um exemplo notável dessa tendência é o caso da surfista australiana Stephanie Gilmore, que eternizou o seu nome na história do surf ao conquistar o título da Liga Mundial de Surf (WSL) pela oitava vez em 2022. Esta sua proeza conquistada coloca-a como a maior vencedora deste desporto de todos os tempos.
No cenário nacional, temos o exemplo inspirador da surfista portuguesa Francisca Veselko, que, aos 19 anos, conquistou a Liga Mundial de Surf (WSL), tornando-se a primeira portuguesa a erguer o troféu na categoria feminina. Essas conquistas celebram não só o talento individual dessas atletas, como também contribuem para a narrativa mais ampla da igualdade de oportunidades e reconhecimento no universo do surf.
Por outro lado, temos o exemplo de surfistas mais velhos, que muitas vezes demonstram que o surf é um desporto atemporal, e que pessoas de diversas idades podem praticá-lo ao longo da vida. Um exemplo surpreendente é Sano Seiichi, que em julho de 2022 foi reconhecido pelo Guiness World Records por ser o surfista masculino mais velho do mundo, com os seus 89 anos.
Nascida em 1929, Nancy Meherne, da Nova Zelândia, ultrapassou este recorde e desafiou as ondas do mar até ao seu último ano de vida, aos 93 anos. Foi sem dúvida um exemplo de uma enorme paixão pelo desporto e pelo oceano e deixou-nos uma linda e apaixonante legacia.
Em suma, o surf revela-se como uma prática verdadeiramente inclusiva e atemporal, transcendendo as fronteiras de idade e género. A comunidade de surfistas acolhe entusiasticamente pessoas de todas as idades, reforçando a igualdade de oportunidades no universo do surf.
Estes testemunhos desafiam estereótipos e sublinham que a paixão pelas ondas é uma experiência para ser vivida ao longo de toda a vida. O surf não é apenas um desporto, mas uma expressão duradoura de amor pela natureza e pela superação constante, provando que, no oceano, as ondas não conhecem limites de idade ou género.